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A ciência no Brasil avançou significativamente no cenário internacional nas últimas décadas. A ciência e tecnologia no Brasil é administrada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que inclui o CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e a FINEP (Agência Nacional de Financiamento ao Ensino e Pesquisa). O ministério também exerce controle direto sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonas (INPA) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT).

O Ministério também supervisiona a Diretoria de Gestão na Área de Computadores e Dispositivos Automáticos - Secretaria de Política de Informática e Automação. O ministério foi criado em março de 1985. A maior parte dos recursos do CNPq foi direcionada inicialmente para bolsas, que careciam de procedimentos claros de controle de qualidade e mecanismos de incentivo aos bolsistas de pesquisa.

E novos grupos foram formados a partir de partidos políticos, sindicatos de professores universitários e trabalhadores de sociedades científicas, que competiam por recursos e controle sobre os órgãos governamentais responsáveis pela ciência e tecnologia.

O Brasil hoje tem uma organização de ciência e tecnologia bem desenvolvida. A pesquisa básica é realizada principalmente em universidades públicas e centros e institutos de pesquisa, às vezes em instituições de ensino privadas, especialmente em organizações não governamentais sem fins lucrativos. O número de universidades e empresas privadas também cresceu na década de 1990.

No entanto, mais de 90% do financiamento para pesquisa básica vem de fontes governamentais. A pesquisa aplicada também é realizada principalmente em universidades e centros de pesquisa de sistemas (e não em empresas privadas), o que contradiz a experiência de países mais desenvolvidos como Estados Unidos, Coreia do Sul, Alemanha, Japão, etc.

Existem muitos motivos para isso, mas os principais são: existem poucas empresas privadas brasileiras que são competitivas ou ricas o suficiente para conduzir suas próprias pesquisas científicas; o setor privado de alta tecnologia no Brasil é dominado por grandes empresas internacionais, que, no entanto, não possuem centros próprios de pesquisa aqui. No entanto, a tendência está invertida agora.

Empresas como Motorola, Samsung, Nokia estão abrindo seus próprios centros de P&D no Brasil, seguindo a IBM, que criou o Centro de Pesquisas IBM no Brasil na década de 1970. Um dos incentivos, além do custo relativamente baixo e da alta qualificação do corpo técnico brasileiro, era a chamada "lei da informática", que isentava empresas de alta tecnologia nas áreas de telecomunicações, informática, eletrônica digital, etc. .de alguns impostos.

A lei atrai mais de US $ 1,5 bilhão em investimentos anualmente para o setor privado de pesquisa brasileiro. Certos produtos e tecnologias projetados e desenvolvidos por brasileiros são altamente competitivos e apreciados em outros países: automóveis, aviões, softwares, fibras ópticas, aparelhos elétricos, etc. Na década de 1980, o Brasil seguiu uma política de protecionismo na área de tecnologia da informação. Empresas e funcionários foram obrigados a usar software e hardware brasileiros. Isso contribuiu para o crescimento das empresas brasileiras de TI, no entanto, apesar de seu desenvolvimento e de alguns produtos de sucesso (como o clone do MSX e SOX Unix), os consumidores brasileiros de computação sofreram com menos oferta do que seus concorrentes estrangeiros.

O governo aumentou gradativamente as importações até que as barreiras fossem removidas. Brasil O setor de TI tem feito avanços notáveis, principalmente na área de software. Em 2002, o Brasil realizou as primeiras eleições totalmente eletrônicas do mundo, processando mais de 90% dos resultados em 2 horas. O sistema é especialmente adequado para países com taxas de alfabetização relativamente baixas, pois exibe uma fotografia do candidato antes de confirmar o voto. Em 2005, o presidente Luís Inácio Lula da Silva lançou o programa Computador do Povo para promover o uso generalizado da tecnologia digital por meio do governo e de uma configuração mínima fixa.

Como parte do programa, eles abandonaram o caro sistema operacional da Microsoft, fornecendo Linux grátis com configurações brasileiras. No entanto, os planos para criar acesso de baixo custo à Internet ainda não foram coroados de sucesso.